Segundo um mito grego Electra teria concebido da sua união com Zeus a Harmonia. Mas sobretudo a personagem de Electra é especialmente conhecida pela tragédia grega como sendo filha de Agamémnon, rei de Micenas e chefe das forças gregas contra Tróia, e de Clitemnestra, a qual era amante de Egisto. Este com a sua amante planeavam matar Agamémnon, depois do seu regresso da guerra, e usurpar o trono. Electra sente-se devorada pelo desejo de vingar o pai, a quem muito amava, fazendo com que matem sua mãe e o amante. Mas não foi ela a matá-los com as suas próprias mãos, incitou o seu irmão Orestes a realizar esse gesto e depois ajudou-o a enterrar o punhal. Depois de uma fase de fixação afectiva na mãe, durante a primeira infância, a jovem apaixonou-se pelo pai e tem ciúmes da mãe; ou então se não for correspondida pelo pai, tenderá a virilizar-se, para seduzir a mãe, ou recusando qualquer casamento, inclinar-se-á para a homossexualidade. De qualquer das formas, Electra simboliza o Amor passional pelos pais, muito especialmente e em primeiro pelo pai, ao ponto de os reduzir à igualdade pela morte. Nesta espécie trágica dum equilíbrio fúnebre pedindo aos deuses "justiça contra a injustiça" Electra alcança o símbolo do mito ao restabelecer a Harmonia desejada!
Assim Freud mais tarde explica, que satisfeitas as necessidades básicas da fome e da sede, o Id que é uma das 3 bases arquitectónicas do psiquismo (além do Super-Ego e do Ego) é conduzido pelos impulsos sexuais e por vezes agressivos. Segundo a teoria freudiana a criança é atraída sexualmente em relação ao progenitor do sexo oposto, e de princípio rejeita e teme o do mesmo sexo.
A menina pode sentir uma grande atração, paixão pelo pai e rivalidade em relação à mãe. Mas o desejo relativamente ao pai é contrariado por várias condicionantes, o tabu, o proibido, o medo de ser descoberta, e isto explica psicologicamente a tendência de muitas mulheres para amores secretos e socialmente proibidos. A relação da filha com o pai, se este a facilita, diminui a sua autoridade, e pode a situação ser conduzida ao incesto. As proibições não são interiorizadas na menina da mesma maneira que no rapaz sendo a formação do Super-Ego menos marcante.
A interdição que incide no Incesto constitui para os dois sexos, a limitação mais importante da sua sexualidade. A atracção sexual sentida pelo pai ou pela mãe permanece na qualidade de primeira experiência amorosa, por vezes como modelo de todo o amor futuro.
A menina vive a fase fálica de uma maneira diferente que no rapaz. Como foi dito, já no Complexo de Édipo, esta fase é o resultado dum conflito de desejos pulsionais e profundos recalcamentos gerados em muitas situações no decorrer da infância.A fixação nos orgãos sexuais é obsessiva por vezes tanto no rapaz como na menina, e uma curiosidade premente leva a criança à descoberta do sexo oposto. Portanto a fase fálica na menina não é vivida da mesma forma que no rapaz. Nele gera o "complexo de castração", pois vive com mais interioridade a proibição, e sente-se castrado pelo rival, a menina não interiorizando tão profundamente a proibição gera o "complexo dum desejo sexual" fixando o orgão do sexo oposto. A menina é mais precoce na actividade sexual especificamente na masturbação, pois com cerca de 3 a 4 anos pode atingir orgasmos, criando uma obsessão e um isolamento para a prática do acto. Estes complexos originam mais tarde mais ou menos graves distúrbios psico-sexuais, tornando-se mais graves nos homens, assim como às neuroses e às perversões
Assim Freud mais tarde explica, que satisfeitas as necessidades básicas da fome e da sede, o Id que é uma das 3 bases arquitectónicas do psiquismo (além do Super-Ego e do Ego) é conduzido pelos impulsos sexuais e por vezes agressivos. Segundo a teoria freudiana a criança é atraída sexualmente em relação ao progenitor do sexo oposto, e de princípio rejeita e teme o do mesmo sexo.
A menina pode sentir uma grande atração, paixão pelo pai e rivalidade em relação à mãe. Mas o desejo relativamente ao pai é contrariado por várias condicionantes, o tabu, o proibido, o medo de ser descoberta, e isto explica psicologicamente a tendência de muitas mulheres para amores secretos e socialmente proibidos. A relação da filha com o pai, se este a facilita, diminui a sua autoridade, e pode a situação ser conduzida ao incesto. As proibições não são interiorizadas na menina da mesma maneira que no rapaz sendo a formação do Super-Ego menos marcante.
A interdição que incide no Incesto constitui para os dois sexos, a limitação mais importante da sua sexualidade. A atracção sexual sentida pelo pai ou pela mãe permanece na qualidade de primeira experiência amorosa, por vezes como modelo de todo o amor futuro.
A menina vive a fase fálica de uma maneira diferente que no rapaz. Como foi dito, já no Complexo de Édipo, esta fase é o resultado dum conflito de desejos pulsionais e profundos recalcamentos gerados em muitas situações no decorrer da infância.A fixação nos orgãos sexuais é obsessiva por vezes tanto no rapaz como na menina, e uma curiosidade premente leva a criança à descoberta do sexo oposto. Portanto a fase fálica na menina não é vivida da mesma forma que no rapaz. Nele gera o "complexo de castração", pois vive com mais interioridade a proibição, e sente-se castrado pelo rival, a menina não interiorizando tão profundamente a proibição gera o "complexo dum desejo sexual" fixando o orgão do sexo oposto. A menina é mais precoce na actividade sexual especificamente na masturbação, pois com cerca de 3 a 4 anos pode atingir orgasmos, criando uma obsessão e um isolamento para a prática do acto. Estes complexos originam mais tarde mais ou menos graves distúrbios psico-sexuais, tornando-se mais graves nos homens, assim como às neuroses e às perversões
17 comentários:
super felina...você é a única que posta aqui...muito boa vida...bota essas menina pra escrever também!
Pois é...essas meninas tão achando que é moleza asim.... A pantera só tem nome....rsrsrs
Ahhhhhhhhhhhhhhhh....
Que pantera é essa que só tem nome, hein??! Hein!??
Vou dá-lhe umas palmadas para aprender a nã falar mal dos outros pelas costasss!!! :P
Bjokas
Hmm... mas afinal, eu ia entrar aqui para fazer um comentário sobre o tema...
E, em vista de ter encontrado tamanho insulto, fui obrigada a me pronunciar...
Mas, voltando ao assunto, ainda não ficou clara a questão d complexo de Electra.
Entendi, sim, a tragédia grega em que Freud se embasou, porém, ainda tenho muitas dúvidas, amiga!
Diga-me uma coisinha: O complexo de Electra não se dá de forma normal (que seria o Édipo), mas como se dá essa transferência de fixação do pai para a mãe?
Bjokasss
Pelas costas????rsrsrs
mas é verdade, quero ver vc mais ativa neste blog pantera...rsrs
E eu que estava pensando que eu tinha tido na minha infância o Complexo de Electra...
Hmm... por incrível que pareça, eu não tenho vontade de seduzir a minha mãe não...! rsrsrs
Ou será que tenho??!!
Viixxxii, isso começou a ficar complicado...
Bom, pelo menos tendências ao homossexualismo eu acho que não tenho.. hehehehe...
Bjokasss
Sim...isso não tá claro no post???
Ahhhhhhh muito bom...vc queria esposar sua mãe????? Ops, acho que seu lado homossexual ficou claro aqui...ahahahahha
O édipo feminino é semelhanta ao do menino, só que muito mais complexo, já que surge do conflito de desejos pulsionais e profundos recalcamentos gerados em muitas situações no decorrer da infância, como diz o texto...mas a base é a mesma, só que invertido.
Hmm... mais ou menos...
Porque se o pai se recusa a dar o amor que a filha espera, não necessariamente ela vai transferir esse amor pra mãe, e vai cair num Complexo de Electra...
Até porque, o esperado - para que a criança saia "bem" do édipo - é que o pai não dê mesmo esse amor que a menina pede, não é?
Então todas nós temos o Complexo de Electra??
Ou será que nossos pais foram bonzinhos para com o nosso amor com eles, e resolveram nos dar amor de volta??? Hmm... sinceramente, eu não lembro...
Mas a minha fixação tá mais pra mamãe que pro papai... hehehe
Bjokinhass
Mas todo mundo tem complexo de édipo, ou no caso electra...e lembra que o feminino nunca se resolve, está sempre precurando uma saída e é aí que a mulher tá sempre procurando um homem como seu pai?
E se o pai se recusa a dar esse amor, é como no caso da mãe que mostra ao menino que o marido tem algo que ele não tem, esse papel também cabe a mãe no édipo e no electra o pai mostra o mesmo pra menina...
e pra terminar, sua fixação é por identificação, ou seja vc quer ser igual a sua mãe, pra conquistar o seu pai, que agora vc irá procurar em outro homem...nossa....nào sou eu quem diz isso, é freud tá...ahahah
Temos que abranger outros temas... este forum tá muito psicanalista pro meu gosto!!!
Precisamos de Gestalterapia, Psi Social, TCC, etc.!!!! URGENTE!!!
Mandinha, larga essa vida de Freud!!! Isso não leva ninguém a lugar nenhum!!! rsrs
Bjokasss
É isso que eu digo...!
Agora sou eu sozinha mandando mil mensagens pra ninguém!! :(
Odeio vocês!
Ahhhhhh freud tem me revelado umas coisas ...rs por enuqnto eu fico com ele...rs
Ohh pantera, vc tá muito carente!!!!! rsrsrsrrs
Olá, super Felina... Esse papo de complexo é por demais complexo, mas já que não custa nada eu dar meu pitaco, você sabia que Richard Strauss fez uma ópera sobre o mito Elektra? É uma ópera impactante, criada no auge do expressionismo alemão, o que ampliou e potencializou a essência macabra e frenética do mito... Existem vários estudos psicanalíticos sobre a ópera de Strauss... Alguns bem interessantes até mesmo para os leigos...
No youtube existem alguns vídeos da ópera... Se quiser ver, vou te deixar um link...
http://br.youtube.com/watch?v=qVgsu0P3wZA
Esse vídeo mostra a cena a partir do assassinato de Klitemnestra, seguido pelo tenso encontro entre Elektra e Egistus, quando esta o envolve convencendo-o a entrar no palácio, onde Orestes o espera para terminar a sanguinária vingança... A cena se encerra com o júbilo frenético de Elektra e a saudação de Crisóstenis - sua irmã - a volta do irmão ao trono... Esta cena representada no vídeo é a que antecede a histérica, pulsante e frenética dança de Elektra, encerrando a ópera com a morte em êxtase da protagonista... A montagem foi realizada pela statsoper de Viena, na temporada de 1989... É isso... Beijinhos e tchau...
Pois é vini...é muiiito complexo até pro meu gosto...rs, mas até que eu gosto!!!
Mas a sua participação aqui é sempre muito bem vinda...e como suas sugestões são sempre boas, vou sim dar uma olhada nesses vídeos...
beijocasssssssssss
Postar um comentário